No próximo ano, chega o último modelo do construtor com modelo de combustão. A partir daí, a Lotus vai dedicar-se apenas aos automóveis desportivos elétricos.
A Lotus está a atravessar a maior mudança nos seus 72 anos de história. A mítica marca britânica vai abandonar os motores de combustão para se dedicar ao desenvolvimento de automóveis desportivos elétricos.
Detida pelos chineses da Geely desde 2017, a Lotus já começou a demonstrar as suas intenções com o lançamento do hipercarro elétrico Evija. Todavia, aquele automóvel vai ter uma produção limitada a 130 unidades, custando cada um mais de 2,6 milhões de euros.
Os responsáveis da Lotus já deram a entender que o próximo modelo – a ser lançado no próximo ano – será o último da marca a contar com um motor a gasolina.
A Lotus não pretende investir muitos recursos no desenvolvimento da tecnologia híbrida, preferindo ‘saltar’ diretamente para a propulsão elétrica e para os automóveis elétricos, seguindo um caminho iniciado pelo Evija.
Fontes da Lotus referem que a tração elétrica é a solução que melhor se conjuga com a filosofia de automóveis desportivos em termos de disponibilidade de binário e potência, distribuição de peso, design e flexibilidade dinâmica.
Tecnologia híbrida não é interessante para a Lotus
Um sistema híbrido levanta alguns problemas num automóvel desportivo, uma vez que obriga à utilização de um pequeno motor de combustão, baterias e motores elétricos.
Todos estes componentes não só ocupam espaço como também aumentam o peso do veículo, comprometendo a performance.
O próximo automóvel elétrico da Lotus deverá chegar ao mercado em 2022. O seu preço no mercado britânico deverá situar-se na faixas das 45 mil libras às 85 mil libras (50 mil euros a 95 mil euros).